OSI
Para facilitar o processo de padronização e obter interconectividade entre máquinas de diferentes fabricantes, a Organização Internacional de Normatização ISO – (
O nível físico tem a função de transmitir uma seqüência de bits através de um canal de comunicação. As funções típicas dos protocolos deste nível são para fazer com que um bit "1" transmitido por uma estação seja entendido pelo receptor como bit "1" e não como Redes de computadores e TCP/IP – modelo OSI e TCP/IP Especialização em Redes de Computadores e Internet 7 bit "0". Assim, este nível trabalha basicamente com as características mecânicas e elétricas do meio físico, como por exemplo: bis (para redes com transmissão analógica), codificação Manchester, codificação Manchester Diferencial, SONET (Synchronous Optical Network), e assim por diante.
As funções das Camadas ou Níveis.
Nível 1: físico.
• Número de volts que devem representar os níveis lógicos "1" e "0";
• Velocidade máxima da transmissão;
• Transmissão simplex, half-duplex ou full-duplex;
• Número de pinos do conector e utilidade de cada um;
• Diâmetro dos condutores.
Os protocolos deste nível são os que realizam a codificação/decodificação de símbolos e caracteres em sinais elétricos lançados no meio físico, que fica logo abaixo dessa camada.
Exemplos de protocolos que se enquadram no nível físico do modelo OSI são: RS- 232C, X.21 (para redes com transmissão digital), X.21
O principal objetivo do nível de enlace é receber/transmitir uma seqüência de bits do/para o nível físico e transformá-los em uma linha que esteja livre de erros de transmissão, a fim de que essa informação seja utilizada pelo nível de rede. Logical Link Control), e o inferior é o controle de acesso ao meio (MAC - Medium Access Control),
Nível 2: enlace.
O nível de enlace está dividido em dois sub-níveis: o superior é o controle lógico do enlace (LLC -
O nível de rede tem a função de controlar a operação da rede de um modo geral. O principal aspecto é executar o roteamento dos pacotes entre fonte e destino, principalmente quando existem caminhos diferentes para conectar entre si dois nós da rede. Em redes de longa distância é comum que a mensagem chegue do nó fonte ao nó destino passando por diversos nós intermediários no meio do caminho, e é tarefa do nível de rede escolher o melhor caminho para essa mensagem. A escolha da melhor rota pode ser baseada em tabelas estáticas, que são configuradas na criação da rede e são raramente modificadas, pode também ser determinada no início de cada conversação, ou O nível de transporte inclui funções relacionadas com conexões entre a máquina fonte e máquina destino, segmentando os dados em unidades de tamanho apropriado para utilização pelo nível de rede. Sob condições normais, o nível de transporte cria uma conexão distinta para cada conexão de transporte requisitada pelo nível superior. Se a conexão de transporte requisitada necessita uma alta taxa de transmissão de dados, este nível pode criar múltiplas conexões de rede, dividindo os dados através da rede para aumentar a velocidade de transmissão. Por outro lado, se é caro manter uma conexão de rede, a camada de transporte pode multiplexar várias conexões de transporte na mesma conexão de rede, a fim de reduzir custos. Em ambos os casos, a camada de transporte deixa essa multiplexação transparente ao nível superior.
Nível 3: rede.
ser altamente dinâmica, sendo determinada a cada novo pacote, a fim de refletir exatamente a carga da rede naquele instante. Na prática, os roteadores atualizam suas tabelas de roteamento de tempos em tempos (30 segundos, no RIP). Se muitos pacotes estão sendo transmitidos através dos mesmos caminhos, eles vão diminuir o desempenho global da rede, formando gargalos. O controle de tais congestionamentos é tarefa da camada de rede.
Nível 4: transporte
A função do nível 5 do modelo OSI é administrar e sincronizar diálogos entre dois processos de aplicação. Este nível oferece dois tipos principais de diálogo: half-duplex e full-duplex. Uma sessão permite transporte de dados de uma maneira mais refinada que o nível de transporte em determinadas aplicações. Uma sessão pode ser aberta entre duas estações a fim de permitir a um usuário se logar em um sistema remoto ou transferir um A função do nível 6 é assegurar que a informação seja transmitida de tal forma que possa ser entendida e usada pelo receptor. Dessa forma, este nível pode modificar a sintaxe da mensagem, mas preservando sua semântica. Por exemplo, uma aplicação pode gerar uma mensagem em ASCII mesmo que a estação interlocutora utilize outra forma de codificação (como EBCDIC). A tradução entre os dois formatos é feita neste nível. O nível de apresentação também é responsável por outros aspectos da representação dos dados, como criptografia e compressão de dados.
Nível 5: sessão
arquivo entre essas estações. Os protocolos desse nível tratam de sincronizações (checkpoints) na transferência de arquivos.
Nível 6: apresentação.
O sétimo nível, o de aplicação, fornece ao usuário uma interface que permite acesso a diversos serviços de aplicação, convertendo as diferenças entre diferentes fabricantes para um denominador comum. Por exemplo, em uma transferência de arquivos entre máquinas de diferentes fabricantes, podem haver convenções de nomes diferentes (DOS tem uma limitação de somente 8 caracteres para o nome de arquivo, UNIX não), formas diferentes de representar as linhas, e assim por diante. Transferir um arquivo entre os dois sistemas requer uma.
Nível 7: aplicação.
forma de trabalhar com essas incompatibilidades, e essa é a função do nível de aplicação. O nível de aplicação sem dúvida nenhuma é o nível que possui o maior número de protocolos existentes, devido ao fato de estar mais perto do usuário, e os usuários possuírem necessidades diferentes. Algumas aplicações deste nível são transferência de arquivos, correio eletrônico e terminais virtuais, entre outras.
Histórico OSI
Por;
Adailton J. Santos
Fontes:
http://www.celgi.com.br/fesurv/camadasrede.pdfhttp://www.abusar.org.br/ftp/pitanga/Aulas/a01_modelos.pdf
Modelo OSI
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